Cremação é uma técnica que visa reduzir um corpo a cinzas,
atrávez da queima do cadáver. Onde será feito em fornos crematórios desenvolvidos para esse fim. A cremação é um dos processos mais antigos praticados pelo homem. Alguns povos utilizavam a cremação para rituais fúnebres.
Depois de feita a cerimônia de despedida ao ente querido, a urna desce pelo mesmo caminho ao qual surgiu, pelo elevador. Ali fica na espera para entrar no forno. Após ser retirados do forno os restos queimados são peneirados para que sejam retirados pedaços de
madeira e de flores. Em seguida os fragmentos de ossos são levados a um triturador. Cada incineração leva em média umas 2 horas, corpos mais pesados demoram mais. Os tempos de atividades em cada forno são controlados com anotações e as urnas identificadas com número e nome. Não existe corpos empilhados no mesmo forno. Em cada equipamento cabe um por vez, tanto forno como gavetas são limpos a cada incineração.
A cremação no Brasil exige que a pessoa registre em cartório o
desejo de ser cremado, ou então que o parente mais próximo requesite o serviço. As cinzas pode ser conservadas em jazigos ou entregue a família em urnas cinerárias.
A decisão de escolher entre enterrar e cremar, depende muito das crenças e questões sociais. Cremar é reduzir as cinzas, enquanto enterrar é colocar sob a terra. O sepultamento é um processo bem antigo, por causa dos fósseis encontrados de homens pré- históricos debaixo da terra, além de ossadas depositadas em grutas e cavernas. Já a cremação era comum na Grécia e Roma antigas. Era consideradas destino nobres para os mortos. Hoje existe um número cada vez maior de pessoas achando que não faz mais sentido ter como única alternativa após a morte ir parar debaixo da terra. Virou uma nova tendência ser cremado.
No Brasil, o processo de cremação é orientado pela Lei Federal nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973. No artigo segundo, estão especificadas todas as exigências legais para o procedimento. Se você deseja ser cremado, o mais recomendado é informar aos seus familiares a sua vontade e deixar uma Declaração de Vontade escrita e assinada, com reconhecimento em cartório. Caso isso não ocorra, a
decisão pela forma que você será sepultado caberá aos seus familiares de primeiro grau, ou seja, cônjuges, pais, avós, filhos, netos e irmãos que devem ser maiores de 18 anos e estarem munidos da respectiva documentação.
Nesse caso, será preciso obter uma autorização judicial que deverá ser requisitada pelos familiares de segundo grau junto ao Poder Judiciário,
apresentando os seguintes documentos: certidão de óbito, declaração do delegado não se opondo à cremação, boletim de Ocorrência (em caso de mortes violentas).
Nesta situação, é preciso que a família ou o responsável apresente: Atestado de óbito assinado por dois médicos, autorização de cremação devidamente preenchida e assinada por um parente de grau direto e duas testemunhas, com firma reconhecida, cópia do CPF e do RG do falecido, Cópia da Certidão de Casamento ou de Nascimento do falecido.
Em casos de morte violenta, é preciso apresentar alguns documentos específicos que autorizam a cremação do corpo — indicando que o mesmo já foi analisado pela Polícia e pelos médicos do IML. Afinal, depois de cremado, é impossível indicar a causa da morte para um possível inquérito policial. Os documentos necessários são: Atestado de óbito assinado por um médico legista autorização de cremação assinada por um parente de grau direto e duas testemunhas, com firma reconhecida, autorização judicial, com declaração do delegado da polícia responsável pelo inquérito e do IML alegando que não se opõe à cremação, boletim de Ocorrência, cópia do RG, do CPF do falecido e do membro da família que autoriza a cremação, cópia da certidão de nascimento ou de casamento do falecido.
Uma cópia simples da certidão de óbito, dados da exumação fornecidos pelo cemitério, a autorização de cremação assinada por um parente de primeiro grau, na ordem sucessória (cônjuge, ascendentes, descendentes e irmãos maiores de 18 anos) com 2 ( duas) testemunhas ou a presença de um descendente direto ( Pai, Mãe, Cônjuge ou Filhos).